Prêmio Nobel de Química - 1910, Otto Wallach


Prêmio Nobel por suas contribuições para o avanço das químicas orgânica e industrial e pelo trabalho pioneiro em combinações alicíclicas

Químico germânico nascido em Konigsberg, Prússia Oriental, agora Kaliningrado, Rússia, que trabalhou em cânforas, perfumes e óleos essenciais e estimulou a indústria do perfume. Filho do Auditor Geral de Potsdam, Gerhard Wallach, e de sua esposa Otillie Thoma, foi educado em humanidades no Gymnasium, em Potsdam. Passou a estudar química (1867) na universidade de Göttingen, onde foi aluno de Wöhler, Fittig e Hübner. Esteve em Berlim por um semestre com A.W. Hofmann e G. Magnus e retornou para Göttingen, onde obteve cinco semestres depois seu doutorado (1869), orientado pelo professor Hübner. Foi assistente (1869-1870) de H. Wichelhaus, em Berlim, e seguiu para Bonn para trabalhar como assistente de Kekulé onde depois tornou-se Privatdozent. Em seguida foi professor extraordinário de química na Universidade de Bonn (1876-1889), assumindo a cadeira de farmacologia (1879). Depois mudou-se para a Universidade de Göttingen (1889-1915), sucedendo Victor Meyer (1848-1897) na cadeira de Wöhler, onde paralelamente dirigiu o Instituto Químico da Universidade de Gotinga (1889-1915). Foi um dos primeiros que se dedicou a pesquisa da química dos terpenos e das combinações alicíclicas, assuntos expostos na sua obra “Terpeno e Cânfora (1909). Ganhou o Prêmio Nobel de Química (1910) pelo trabalho pioneiro em combinações alicíclicas. Aposentou-se (1915) e morreu em Göttingen. Recebeu muitas outras premiações e honrarias e seus trabalhos influenciaram significativamente no desenvolvimento das indústrias de perfumes e óleos essenciais.



Pedro Lemos

Doutorando em química.

Química Básica - Tabela Periódica