O novo sistema pretende minimizar esses equívocos. Sua composição se dá a partir de dois pares de bobinas; o primeiro é conectado à rede elétrica e transmite energia para o segundo que funcionaria como uma espécie de bateria reserva e poderia ser colocada, em teoria, na roupa do paciente.
Os testes preliminares foram realizados em condições laboratoriais nos quais as bobinas foram colocadas sobre a superfície de uma mesa e com o dispositivo de assistência ventricular comercial foi capaz de transmitir, em meio líquido, 80% da energia de maneira segura e eficiente.
No futuro os autores pretendem alcançar uma realidade como a apresentada pela imagem abaixo, em que uma pessoa em seu ambiente residencial ou de trabalho estaria conectada a várias bobinas de transmissão localizadas nos variados locais do ambiente, sem a necessidade de fios e tomadas. Entretanto a bateria interna deve possibilitar que o paciente trafegue livremente em outros locais.
Os resultados foram apresentados na Conferência Anual da Sociedade Americana para o Desenvolvimento Artificial de Órgãos Internos. O próximo passo dos pesquisadores e realizar testes em animais.
Fonte: Jornal Ciência
