Moléculas – Ozônio

Presente na atmosfera, forma a tão conhecida camada de ozônio. Esta camada trata-se de uma faixa de aproximadamente vinte quilômetros de espessura que se encontra de 25 a 35 quilômetros acima da superfície, se toda essa camada fosse comprimida a pressão atmosférica sua espessura não passaria dos três milímetros. 


A molécula de ozônio, O3, é formada pela incidência da radiação ultravioleta do sol, que quando absorvida por moléculas que contém oxigênio, faz com que os átomos deste elemento sejam expulsos da molécula, ao se chocarem com a molécula de oxigênio (O2), forma-se então o ozônio. 



Por conseguinte a molécula de ozônio absorve mais radiação ultravioleta de comprimentos de onda específicos fazendo com que a molécula seja quebrada. A contínua formação e quebra da molécula faz com que mais radiação seja absorvida, servindo como um filtro para a radiação oriunda do sol, protegendo assim os seres vivos do nosso planeta.

O ozônio é um gás azulado, que se condensa como um líquido da mesma cor, porém explosivo. Possui um cheiro forte, inclusive seu nome é oriundo da palavra grega ozein, que significa cheirar. A descarga elétrica na molécula de oxigênio também pode gerar este gás por isso é possível sentir seu cheiro próximo a equipamentos eletrônicos e apôs relâmpagos.

O ozônio quando inalado pode causar tosse e dores no peito, por esse motivo aviões que voam em altitudes superiores a quinze quilômetros, usam filtros que decompõem cataliticamente o ozônio em gás oxigênio. Outro problema é que sua molécula ataca as duplas ligações entre átomos de carbono nas moléculas que compõem a borracha, causando assim sua degradação.

 Adaptação do texto “Ozônio” do livro Moléculas de P. W. Atkins (página 22).

Pedro Lemos

Doutorando em química.

Química Básica - Tabela Periódica