A polêmica Flor dos Medicamentos

A Arnica é uma das plantas mais utilizadas na composição de vários medicamentos. A erva medicinal pertence à família das Margaridas e existem na natureza pelo menos oito espécies de Arnica.


 
Nesta matéria vamos apresentar características desta planta e explorar suas propriedades medicinais e os perigos associados a ela.

A Arnica é uma planta cuja flor desperta bastante atenção pela estrutura e pela beleza. A flor é formada por um círculo de pétalas amarelas e um centro laranja ou amarelo. Cada planta possui de uma a três flores. A raiz principal garante sustentação ao tronco que geralmente é alto e as folhas de coloração esverdeada nascem em sua maioria nas proximidades do solo.

Esta planta é comum em algumas regiões da Europa, da Sibéria e da América do Norte. A Arnica está presente em locais montanhosos que possuam solo arenoso, entretanto a planta também se adapta bem a solos mais úmidos.

Muito utilizada na fabricação de medicamento de uso externo como pomadas, gel, óleos e cremes; a Arnica possui indicações variadas e vão desde arranhões e ferimentos na pela a dor nos músculos e articulações. Há ainda utilizações no tratamento de externo das dores e rigidez causadas pelo reumatismo. No entanto alguns problemas foram associados ao uso prolongado de produtos a base de desta planta, as reações adversas mais comuns foram irritações na pele e aparecimento de bolhas.

Embora faça parte da alimentação de alguns mamíferos de grande porte, os cientistas afirmam que a Arnica não deve ser ingerida, pois é um veneno. Nos seres humanos a sua ingestão pode provocar vômitos, tontura, tremores e alterações na frequência cardíaca. Mesmo assim, na Europa a Arnica é utilizada pela medicina homeopática, mas apenas em concentrações mínimas.

Observação: As informações contidas nesta matéria são apenas para finalidades didáticas e não devem ser utilizadas para orientar tratamentos sem o devido acompanhamento médico.

Pedro Lemos

Doutorando em química.

Química Básica - Tabela Periódica