pPesquisadores norte-americanos desenvolvem um tipo de plástico com propriedades regenerativas.
O polímero elástico criado por pesquisadores da Universidade de Illinois pode se regenerar, ainda que submetido a variações de temperatura e pressão. O intuito dos pesquisadores era desenvolver um produto com características similar as da pele humana.
O plástico elaborado é constituído por uma camada de polímero unido a uma base por uma cola bastante resistente; a base possui uma rede de comunicação tridimensional de micro canais.
A camada mais superficial contém partículas catalisadoras, os ductos da base estão preenchidos com um agente líquido que interage com raios ultravioletas. Diferentemente de polímeros convencionais como o poliestireno, o polímero elástico não é formado por ligações covalentes fortes.
Durante testes para precisar a eficiência do material desenvolvido, os pesquisadores romperam a estrutura do plástico e após 10 horas notaram que o catalisador se configurou em um polímero e preencheu os espaços.
Os cientistas conseguiram repetir o processo com o mesmo material por mais sete vezes, mas acreditam que com pequenos ajustes o poder auto-regenerativo será bem maior. O fator principal do invento é o elemento radioativo que permite que o material sofra influências dos raios UV e consiga unir suas partículas diversas vezes.
Fonte: Jornal Ciência